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Círculo de Ofensas


Direção: Mauricio de Castro

Texto: Marcio Aquiles

Dramamix

Sp escola de teatro | 15/11/16 | 18h30

O diretor, começa se explicando e dizendo que não vê diferença alguma entre leitura, espetáculo e performance, deixa claro também o fato de que não há diferença entre palco ou ambiente qualquer, pouco tempo, texto bom e o lugar onde ocorre, o próprio papel, o ator e o ambiente em si, capaz de criar em qualquer canto um lugar teatral.

Deixa claro também, que se não for possível entender, eles podem repetir e que é importante que todos estejam à vontade.

A atriz inicia a cena se maquiando, o radio fala incessantemente do tempo, da chuva e ofendendo cada vez com mais capacidade os que estão ouvindo, nós!

Inicialmente a mulher se revolta com o marido e conta todos os podres que fazem com que ele seja ele, inclusive a incapacidade de fazer sexo com ela!

E através da leitura das mãos, a atriz pede dinheiro para a plateia e com uma critica clara do por que se deve fazer arte.

As ofensas são tecidas de forma quase sutil, ao mesmo tempo em um nível de insatisfação quase inevitável de se perceber...

Somos todos amebas. Gerando lucro e gloria para os superiores, a atriz coloca a agulha em sua veia estrategicamente preparada frente ao publico.

Chefe que manda a funcionária fazer exame de próstata após ter assistido a apresentação infantil da filha dele, quem sempre volta é a voz da repórter engraçadinha, a própria atriz novamente repete o texto sobre a manifestação sobre a previdência...

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